Agenda PROEX
Número 100 | 20 a 26 de setembro de 2021

Projetos promovem ciclo de palestras


Os projetos de extensão TUS (Tecnologias de Urbanização Sustentável), Prosa (Programa de Formação em Saberes Ambientais) e RFP (Regularização Fundiária Plena) promovem ciclo de oficinas sobre Lutas nos Brasis: emergências no século XXI. Já aconteceram os dois primeiros encontros, que trataram sobre Lutas em Izidora: desafios do ordenamento territorial para a efetivação dos direitos das ocupações urbanas e Guerra no Paraguai: linha do tempo da produção habitacional e lutas por terra e território no Brasil Imperial. As próximas oficinas acontecem nos meses de setembro e outubro, pelo canal Produção do Espaço Urbano no Brasil no YouTube, onde também pode ser conferida a programação. O ciclo de oficinas é aberto ao público e haverá certificado por participação.  

O TUS tem como objetivo investigar e experimentar tecnologias integradas de urbanização sustentável no campo, a partir de um trabalho colaborativo, que considere a unidade da relação homem e natureza; promover melhor qualidade de vida e justiça ambiental que contemple a redução dos impactos da poluição nos corpos d’água, a recuperação de áreas degradadas e a promoção da agricultura familiar urbana em uma microbacia.

O Prosa busca potencializar os traços de autonomia existentes nas iniciativas de autoprodutores que se organizam coletivamente para solucionar questões de sobrevivência. Dentre eles a produção do espaço de moradia e trabalho, mediante a organização, revisão, produção e distribuição de material didático-pedagógico com os assessorados, de modo a formar,  a distância e com segurança, autoprodutores de espaço, atuantes nos territórios em Belo Horizonte e na Região Metropolitana.

O RFP tem como objetivo assessorar os moradores das ocupações urbanas no processo de planejamento e implantação da regularização fundiária e da urbanização pelo poder público contribuindo para o seu protagonismo na tomada de decisão,  garantindo o respeito às suas prioridades e necessidades e o reconhecimento dos saberes, valores e práticas espaciais autoproduzidos no território como princípios para a promoção de uma urbanização sustentável por meio de alternativas de autogestão.