Agenda PROEX
Número 17 | 26 de novembro a 2 de dezembro de 2018

Interface entre pesquisa e extensão

 

Três projetos de pesquisa aprovados na chamada 01/2018 da Demanda Universal da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) têm interface com a extensão universitária. Ao todo, nove professores tiveram suas propostas aprovadas.

O edital tem como objetivo financiar projetos de pesquisa científica e tecnológica e de inovação nas diversas áreas do conhecimento. Na Universidade, o valor total dos financiamentos é R$321.359,60.

O projeto Relações de Gênero e Educação: Estratégias de Formação de Professores do Ensino Básico, da professora Maria Ignez Costa Moreira, foi elaborado em parceria com os programas de pós-graduação em Psicologia e Ciências Sociais e a partir de atividades realizadas, desde 2016, com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão, junto ao Núcleo de Educação, Cultura e Cidadania da Secretaria de Educação da Prefeitura de Belo Horizonte. Entre as estratégias metodológicas para a realização do projeto, estão a roda de conversação e a ida às escolas, de modo que o projeto de pesquisa também objetiva a continua articulação com a extensão.


Com o tema Subjetivação Política em Trajetórias de Jovens Feministas, o projeto desenvolvido pela professora Luciana Kind do Nascimento terá em sua etapa final uma produção técnica que dialoga com princípios da extensão, em sintonia com outras estratégias metodológicas de cunho mais investigativo. Essa produção é uma websérie de animação, pensada como tecnologia social para a formação política de mulheres jovens. A professora conta que essa direção de trabalho foi experimentada anteriormente no projeto de extensão Interagentes na Prevenção e Promoção da Saúde: articulações entre universidade, sociedade civil e estado para o enfrentamento da epidemia de HIV/AIDS, que contou com financiamento da Pró-Reitoria de Extensão.


Já o projeto Caracterização Morfológica e do Desempenho Mecânico de Concretos Pós-Reativos Produzidos com Pigmentos de Óxido de Ferro e Fibras Óticas, desenvolvido pelo professor Ayrton Hugo de Andrade e Santos, é um desdobramento do concreto colorido produzido no projeto de extensão Concreto Uai, do qual ele é coordenador.