IEC | Pós-graduação lato sensu PUC Minas

número 103 | 15/03/2018 a 15/04/2018

Destaque

Agora vai? Economia brasileira indica melhora. Saiba o que esperar do momento.

Os últimos dados divulgados pelo IBGE apontaram um crescimento de 1% no PIB do Brasil em 2017. É o primeiro crescimento após dois anos de recessão e o professor Antônio Bertucci, engenheiro e mestre em Administração, coordenador de cursos de pós-graduação da PUC Minas nas áreas de Gestão, Finanças e Administração Pública ajuda a compreender o momento atual do País. “O mundo todo apresenta uma tendência de alta nos níveis de crescimento econômico, o que favorece o Brasil, pois aumenta a demanda por nossos produtos de exportação. Um crescimento de 1% pode parecer pouco, mas depois de 2 anos de uma recessão muito forte, significa na verdade uma reversão importante", explica.

Um dos pontos mais importantes para a retomada do crescimento econômico, segundo Bertucci, é o ajuste fiscal das contas do setor público. “A lei que impõe um teto para os gastos públicos tem um forte impacto no ajuste das contas públicas.” Para o ano que está começando, uma avaliação positiva.  Para ele, “o cenário econômico brasileiro em 2018, ao contrário dos anos anteriores, é muito otimista. Para que seja uma tendência para os próximos anos é importante a continuação das reformas macroeconômicas e o controle das contas públicas.

Subida

O destaque de 2017, segundo os dados do IBGE, foi a produção do agronegócio, que avançou 13%, o melhor resultado desde o início da série histórica, em 1996. Para o professor Bertucci, a justificativa é eficiência do setor. “O clima em geral tem colaborado e o País tem colhido safras agrícolas recordes. Somos extremamente eficientes nas cadeias do agronegócio, o que faz com que tenhamos um superávit expressivo. Além de estabilidade de preços dos produtos com origem agropecuária, que têm forte influência nos índices de preços”, afirma.

Na indústria, o professor destaca o setor automobilístico e a construção civil. Além disso, segundo Bertucci, o consumo já apresenta uma forte tendência de crescimento. “O nível de endividamento das famílias já apresentou uma forte redução e o acesso ao crédito está se tornando mais fácil. A queda dos juros fará com que os bancos aumentem a oferta de crédito. Tudo isso indica que teremos um forte aumento no consumo das famílias, o que irá se refletir no aumento do PIB. Poderemos esperar uma melhora no crescimento do setor de serviços”, completa.

 

O professor Antônio Bertucci atua nos cursos de pós-graduação em:

Gestão Fiscal e Tributária,

Gestão de Custos e Operações,

MBA em Comércio Exterior e Negócios Internacionais,

Gestão Fiscal e Tributária,

MBA em Administração Pública: planejamento, gestão e finanças

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